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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou na última terça-feira (6) do cargo o juiz trabalhista Marcos Scalercio, acusado de assédio sexual contra servidoras e alunas de um curso preparatório em São Paulo. Na mesma decisão, o CNJ abriu processo disciplinar para apurar as acusações contra Scalercio.
O caso chegou ao conselho após denúncias encaminhadas à imprensa e à Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, que foram arquivadas por falta de provas suficientes para prosseguimento.
Por unanimidade, o CNJ seguiu voto proferido pelo corregedor Luis Felipe Salomão. Para o corregedor, “há indícios reveladores de possível infração disciplinar”.
Salomão citou a existência de mensagens trocadas entre o juiz e as supostas vítimas, além da necessidade de apuração aprofundada sobre o possível cometimento de atos atentatórios contra dignidade sexual.
Durante a sessão, o advogado Leandro Raca, representante do magistrado, pediu o arquivamento do procedimento e declarou que parte das denúncias não faz parte do processo que está no CNJ.
O defensor também declarou que testemunhas afirmaram que não presenciaram os fatos denunciados e tomaram conhecimento do caso por terceiros. O advogado também defendeu a permanência de Scalercio no cargo e informou que o magistrado não está mais participando de audiências.
Fonte: Agência Brasil
Edição: Nádia Franco
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